Uma Estrelinha chamada Lucky
Hoje vou vos falar de uma cadela especial… Veio o ano passado do canil, triste, magra, com o desapontamento de ser largado no canil nos olhos…
Depressa nos cativou , pelo seu olhar e pela sua doçura…
Não era uma cadela fácil de dar, era adulta, arraçada de Pit Bull e, tinha aquele tamanho que as pessoas já acham grande por um lado e, não suficientemente grande por outro lado… era a chamada média… O aspecto físico não era atraente e, já não era fofinha de cachorra… Foi a uma, duas, três campanhas e, no fim do dia, voltava com a Martinha…ora ia para Tomar ora ia para Zambujeira do Mar, feliz, a Martinha para ela era tudo… Nunca resistiu a entrar no carro, nunca esteve de mau humor, nunca deixou de cooperar nas fotos que tirávamos para fazer mais e mais anúncios e, nunca deixou de nos olhar com esperança! Esperança de ser naquela campanha, que ia finalmente encontrar o que tanto procurava… uma família, um carinho, uma casinha…para ela, o que não chegou a concretizar-se. A partir do momento que nos conheceu e, embora cada uma de nós temesse pela sua vida, ela nunca deixou de acreditar que um dia, ia ser a ela que uma família ia escolher e levar para casa!
Não era uma cadela fácil de dar, era adulta, arraçada de Pit Bull e, tinha aquele tamanho que as pessoas já acham grande por um lado e, não suficientemente grande por outro lado… era a chamada média… O aspecto físico não era atraente e, já não era fofinha de cachorra… Foi a uma, duas, três campanhas e, no fim do dia, voltava com a Martinha…ora ia para Tomar ora ia para Zambujeira do Mar, feliz, a Martinha para ela era tudo… Nunca resistiu a entrar no carro, nunca esteve de mau humor, nunca deixou de cooperar nas fotos que tirávamos para fazer mais e mais anúncios e, nunca deixou de nos olhar com esperança! Esperança de ser naquela campanha, que ia finalmente encontrar o que tanto procurava… uma família, um carinho, uma casinha…para ela, o que não chegou a concretizar-se. A partir do momento que nos conheceu e, embora cada uma de nós temesse pela sua vida, ela nunca deixou de acreditar que um dia, ia ser a ela que uma família ia escolher e levar para casa!
A Martinha foi essa família, durante 6 meses, lambia-nos as nossas mãos grata por tanta alegria e, nos olhos dela a tranquilidade e amor tomaram cor… E assim podia escrever agora, que a Lucky era feliz. Mas a vida não me deixa escrever isso, porque a nossa menina partiu dia 26 de Fevereiro...
Não sei para onde, nem sei se para melhor, não sei como, não sei nada… só sei que ela soube e sentiu o que é ser amada!
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